Consciência Negra

domingo, 31 de julho de 2011

Laura Dantas e Grupo Quanta ,Neste domingo, 31 de julho de 2011, às 19 horas, na TVE

Relíquias de NoelDez letras inéditas de Noel Rosa, com melodias dadas como perdidas ou inexistentes, serão gravadas pela baiana Laura Dantas. A cantora já musicou a maior parte e pretende  reunir as canções em um CD, no ano que vem. “Não tento imaginar o que Noel faria com as letras. Estou imprimindo a minha personalidade como compositora nessas músicas”, diz Laura. Três delas podem ser conferidas em um especial que a cantora gravou para a TVE, que vai ao ar domingo, às 19h. Antes do álbum Noel Inédito, ela lança, ainda este ano, seu primeiro disco, Mil Tons. http://www.correio24horas.com.br/colunistas/detalhes/artigo/coluna-vip-o-retorno-do-japa/


sábado, 30 de julho de 2011

Canoa Cultural 1 ano de blog, em comemoração matéria especial sobre a dança

Não temos, hoje, clareza nem de quando e nem de que por que razões o homem dançou pela primeira vez, no entanto na medida em a arqueologia consegue traduzir as inscrições dos “povos pré-históricos”, ela nos indica a existência da dança como parte integrante de cerimônias religiosas, nos permitindo considerar a possibilidade de que a dança tenha nascido a partir ou de forma concomitante ao nascimento da religião. Foram encontradas gravuras de figuras dançando nas cavernas de Lascaux, na medida em que estes homens usavam estas inscrições para retratar aspectos importantes de seu dia-a-dia e de sua cultura, como os relacionados a caça, a morte e a rituais religiosos, podemos inferir que essas figuras dançantes fizessem parte destes rituais de cunho religioso, básicos para a sociedade de então.
A dança, tal como todas as manifestações artísticas, é fruto da necessidade de expressão do homem, de maneira que seu aparecimento se liga tanto às necessidades mais concretas dos homens quanto àquelas mais subjetivas. Assim, se a arquitetura nasce da necessidade da construção de moradias adequadas e seguras, a dança, provavelmente, veio da necessidade de exprimir a alegria ou de aplacar fúrias dos deuses.
Atualmente, podemos  classificar a dança em três formas distintas: a étnica, a folclórica e a teatral. Acredita-se que as danças folclóricas são fruto da migração das danças religiosas de dentro dos templos para as praças públicas. Com esta migração estes ritos que antes eram permitidos só aos iniciados passaram a fazer parte do universo simbólico de uma população cada vez maior, desta maneira estas manifestações religiosas passaram a tomar um caráter de manifestações populares criando, então, um importante progresso na história da dança. Com esta mudança de caráter e com o passar do tempo, a ligação entre estas manifestações e os deuses foi se diluindo, e as danças, primeiramente religiosas hoje aparecem como folclóricas.
Estas danças ao longo do tempo passaram a adquirir “coreografias próprias” de maneira que possuem passos e gestos peculiares a cada uma, com significado próprio e que devem ser respeitados no contexto de cada cerimônia específica.
Devemos lembrar que durante vários séculos grande parte das manifestações de dança era privilégio do sexo masculino, de maneira que com só com o passar dos anos as mulheres passaram a participar ativamente das danças folclóricas. Ainda hoje, em certas regiões da União Soviética, como o Cáucaso, a Ucrânia e as Repúblicas Orientais, existem danças matrimoniais em que as mulheres só tomam parte passivamente: os homens dançam em torno delas, principalmente da noiva, sem que elas esbocem qualquer gesto. Este tipo de dança são claro exemplo do caminho das danças de cunho religioso que com o passar dos anos tomaram um caráter de danças folclóricas.
Também não podemos precisar claramente a origem da dança teatral. Sabemos que no Império Romano ocorriam espetáculos variados em que se apresentavam dançarinos, mas as indicações que temos nos levam a acreditar que suas apresentações se davam em tal formato que hoje as consideraríamos como apresentações circenses com acrobatas e saltimbancos.
Enquanto no Império Romano estas apresentações tinham um caráter circense, na Índia e na China as cortes contavam com os serviços de “escravos-bailarinos” que dançavam com o intuito de distrair os soberanos e da nobreza.





Durante vários séculos, essas manifestações de dança artística, se eram apresentadas apenas para as nobrezas de cada sociedade, apenas com o passar dos anos o povo foi tendo acesso às exibições, transformando-se assim em teatro popular aquilo que até então era privilégio de uma pequena minoria.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

OBALUAYÊ / OMULÚ

(Do livro "Lendas Africanas dos Orixás de Pierre Fatumbi Verger e Carybé - Editora Currupio)
Atotô
Xapanã nasceu em Empê, no território Tapá, também chamado, Nupê.
Era um guerreiro terrível que, seguido de suas tropas, percorria o céu e os quatro cantos do mundo. Ele massacrava sem piedade aqueles que se opunham à sua passagem. Seus inimigos saíam dos combates mutilados ou morriam de peste.
Assim, chegou Xapanã em território Mahí, no Daomé. A terra dos Mahis abrangia as cidades de Savalú e Dassa Zumê.
Quando souberam da chegada iminente de Xapanã, os habitantes desta região, apavorados, consultaram um adivinho. E assim ele falou: "Ah! O Grande Guerreiro chegou de Empê! Aquele que se tornará o senhor do país! Aquele que tornará esta terra rica e próspera, chegou! Se o povo não o aceitar, ele o destruirá!
É necessário que supliquem a Xapanã que os poupe. Façam-lhe muitas oferendas; todas as que ele goste: inhame pilado, feijão, farinha de milho, azeite de dendê, picadinho de carne de bode e muita, muita pipoca!
Será necessário também que todos se prosternem diante dele, que o respeitem e o sirvam. Logo que o povo o reconheça como pai, Xapanã não o combaterá, mas protegerá a todos!"
Quando Xapanã chegou, conduziu seus ferozes guerreiros, os habitantes de Savalú e Dassa Zumê reverenciaram-no, encostando suas testas no chão, e saudaram-no:
"Totô hum! Totô hum! Atotô! Atotô!"
"Respeito e Submissão!"
Xapanã aceitou os presentes e as homenagens, dizendo: "Está bem! Eu os pouparei! Durante minhas viagens, desde Empê, minha terra natal, sempre encontrei desconfiança e hostilidade. Construam para mim um palácio. É aqui que viverei a partir de agora!"
Xapanã instalou-se assim entre os Mahis. O país prosperou e enriqueceu e o Grande Guerreiro não voltou mais a Empê, no território Tapá, também chamado Nupê.
Xapanã é considerado o deus da varíola e das doenças contagiosas. Ele tem também o poder de curar. As doenças contagiosas são, na realidade, punições aplicadas àqueles que o ofenderam ou conduziram-se mal. Seu verdadeiro nome é perigoso demais pronunciar. Por prudência, é preferível chamá-lo Obaluaê, o "Rei, Senhor da Terra" ou Omulú, o "Filho do Senhor".
Quando Xapanã instalou-se entre os Mahis recebeu, em uma nova terra, o nome de Sapatá. Aí, também, era preferível chamá-lo Ainon, o "Senhor da Terra", ou, então, Jeholú, o "Senhor das pérolas".
O fato de ser chamado Jeholú e Ainon causou mal-entendidos entre Sapatá e os reis do Daomé, pois eles também usavam estes títulos.
Enciumados, os Jeholú de Abomey expulsaram, várias vezes, Jeholú Ainon do Daomé e obrigaram-no a voltar momentaneamente, à terra dos Mahis.
Jeholú Ainon vingou-se: vários reis daomeanos morreram de varíola!

Atotô!

domingo, 24 de julho de 2011

O TANTRA



Muito se ouve falar de tranta,disciplina na espiritual da india,mas o que ele realmente é?
Para o individuo ocidental,geralmente,o tranta é associada a algum tipo de disciplina relacionada à sexualidade,que seria o foco central dos ritos.Entretanto,essa é uma visão equivocada e simples de ser compreendida.
No hinduismo,a sexualidade é vista como algo muito natural,ao passo que é  tida como algo impuro em muitos casos.Enquanto o hindu e,de certa forma,os orientais em geral buscam o controle da sexualidade,o ocidental reprime a sua.
Agora ,há uma diferença bem grande entre reprimir e controlar,pois aquele que prende seus desejos fica com eles o tempo inteiro na cabeça,prendendo o domínio sobre sua mente.Já aqueles que os controla é senhor de si mesmo,sabendo a hora de expressá-los ou de contê-los.
O tranta é uma disciplina espiritual que surgiu até se cristalizar na idade média.A palavra"tranta"significa"aquilo que liberta da escuridão"e suas praticas,ao contrário do que muitas pessoas imaginam,estão centradas na meditação.
Assim como a maioria das disiplinas espirituais hindus,não dispresa a experiência material,pois afirma que o ser deve se realizar e alcançar a liberação em todos os planos de existência.O praticante do tranta dá extrema importância espiritual.
Segundo os textos tântricos,esse poder cria todo o universo através do seu movimento espiralados,conhecidos como MAHA-KUNDALI.
Essa mesma kundali vai se densificando e criando vária graduaçães da matéria física e espiritual,até "descançar"no setimo centro energértico do homem,situado na base da coluna,enter o ânus oe coccix .Tal versãoé muito semelhante á história cristã de que deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo.
No tranta,os seis dias seriam os seis chacras superiores(centros psicos-energéticos)disposto ao longo da coluna,que representam as diferentes graduações energéticas e conciênçias encontrada na realidade manisfesta.
E no sétimo centro que a energia KNDALI está em estado , latente,esperando ser dispertada.
O CONTROLE DA SEXUALIDADE.
A energia sexual está enter as mais potentes que possuimos em nosso estado físico,é tão poderosa que tem a capacidade de gerar um corpo.Sabendo disso os tâtrikas (como são conhecidos praticantes do tranta)procuram tranformar essa energia  em uma outra mais sutilizadas,como"rasa".
É nesse sentido que a sexualidade é muito importante no tantra.Muitos monges tântrico praticam"BRAHMACHARYA"ou"BRAHZAÇÃO"de todos os objetivos com os quais se entra em contato com expressões do brahma supremo,fazendo com que o praticante fique ligado initerruptamente a ele.
De fato,a pratica do controle e equilíbrio dos desejos e ações em todas as esferas de existênçia inclusive a sexual,não apenas a prática do celibato ou da retenção do semêm como o objetivo de transformá-los em ojas, essência da natureza.

Voçê é o que voçê veste !

Estar na moda e se vestir bem é o desejo de todos,mas para isso é necessário estar sempre bem atualizado nas tendências da moda. Veja abaixo algumas dicas.

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Canoa Cultural: Noite Baiana

Canoa Cultural: Noite Baiana: "BORRACHARIA Quem passa em frente não tem como imaginar que o local, onde funciona como borracharia durante o dia, ferve como uma boate nas ..."

Noite Baiana

BORRACHARIA
Quem passa em frente não tem como imaginar que o local, onde funciona como borracharia durante o dia, ferve como uma boate nas noites de sexta,com pista de dança DJ tocando de black music à samba. A casa virou point dos deslocados da cidade, basicamente artistas plásticos, jornalistas, atores músicos e bailarinos .
As quartas,o clima muda. Como a noite do jazz e blues, entram em cena mesas , suportes de antigas máquinas de costuras, para o público apreciar o som sentado , batendo papo .A decoração do local é irreverente , com vinis e pneus de bicicleta pendurados no teto , quadros nas paredes , imagens de santos e objetos naúticos espalhados pela casa .Para petisco a sugestão é o caldo verde , a roska de frutas tropicais ,minha preferência é a velha sagatiba, com limão  e e sal para batizar .
Vale a pena conferir!



 Rua Conselheiro Pedro Luís, 101-ARio Vermelho
Para maiores informações o telefone da casa é: (71) 3334-0091/ 9142-0456